Uma contribuição para a Comissão de Especialistasi em formação superior de relações públicas
por Paulo Nassarii
por Paulo Nassarii
Onde trabalha o profissional de Relações Públicas? Em seu cotidiano, o que faz esse profissional? Estas perguntas, entre outras, estão presentes nas discussões e pesquisas de mais de 60 organizações profissionais internacionaisiii e nacionais. Entre elas, destacamos a Global Alliance for Public Relations & Communication Management, a International Association of Business Communicators (IABC), a Canadian Public Relations Society Inc (CPRS), o Institute of Public Relations, a Public Relations Society of America, a Arthur W.Page Society (AWPS), a International Public Relations Association (IPRA) e as instituições brasileiras, como a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE), a Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP) e o Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas (CONFERP).
Uma grande convergência nas atividades
A partir da análise de documentos que expressam o perfil, o ideário e os objetivos de dezenas de organizações de relações públicas, é possível afirmar que a formação e a identidade dos relações-públicas dificilmente são delineadas separadamente do que eles pensam, planejam, executam e avaliam. O trabalho cotidiano constitui território de grande abrangência e de grande convergência, quando as organizações que congregam esses profissionais em todo o mundo falam sobre a profissão. As associações inglesas de relações públicas e comunicação empresarial – representantes das atividades de relações públicas mais desenvolvidas da Europa, que movimentam algo em torno de 6,5 bilhões de libras por ano e empregam aproximadamente 50.000 pessoas em funções de relações públicas – destacam como habilidades dos profissionais: a análise do ambiente organizacional nas dimensões do passado, presente e futuro (tendências) e as necessidades – planejamento, coordenação, ação, controle e aconselhamento – da gestão relacional e comunicacional da empresa ou instituição frente às demandas da sociedade e das redes de públicos, entre eles os empregados, a comunidade, a imprensa, os acionistas, as organizações não-governamentais, os investidores e os governos.
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